" O CAVALEIRO E A CAVALGANTE" By Enoli Lara
" Ele tem o contorno do desejo e a exuberância da luxúria.Alto, olhos oblíquos, cor de mel.É o macho alfa por excelência.
Tudo nele transpira virilidade.É com os garanhões, reprodutor da melhor estirpe, um quarto de milha campeão.
Ele é o senhor de toda a mulher, deliciosamente vicioso. As narinas dilatadas lembram um cavalo fogoso na monta, cobrindo muitas éguas, único, absoluto.
Como resistir a esse homem?
Ele brinca com o tesão alheio, ludibria, provoca, multiplica.
É como se dissesse:
- Faça sexo comigo e faço você gozar mil vezes. Estar com ele , tocá-lo, beijá-lo devorá-lo beber dele, tê-lo dentro todo , imenso, é fantasia delirante e sonho real.Nada no corpo da fêmea, nenhum músculo fica sem se mover.Ele injeta vida.É caloroso e ardente.
É minha alma gêmea.Em outras encarnações reinamos juntos e seduzimos mundos. Fomos imperadores, imperatrizes, reis, rainhas, sacerdotes, astros, sob a égide do prazer.
Ah!Homem dos meus sonhos!Com que ansiedade fui ao seu encontro. Dessa vez ficaríamos na fazenda, o que me deixou fascinada pela possibilidade de realizar ousadas fantasias.
Como lúbricos amantes, no crepúsculo, ambos montaríamos o mesmo animal, Equus, um quarto de milha campeão.
Meus cabelos ao sabor do vento, no corpo apenas um vestido transparente esvoaçante, revelando a pele dourada pelo sol e o bumbum desnudo.
Sentei sobre o seu colo, do balanço do trote do garanhão, ao rebolado dos meus quadris, seu membro se projetava, com fortes movimentos, me jogando sobre o pescoço do animal, o que me fez agarrar fortemente à sua crina.
Meu cavaleiro, me puxa pelos cabelos, aproximando seus lábios dos meus e me beija sofregamente.
Ele invade o meu corpo como se quisesse deixar ali todo o universo do seu sexo.E eu me alimento, renasço como uma bela flor turgescente, se abrindo.Ao mesmo tempo liberto-me como uma égua selvagem, cavalgando livre num horizonte sem fim.
O desejo dentro do meu ser , me consome.Meu corpo dobrável, ofegante , maleável, vai ficando cada vez mais macio ao ser possuído por ele.Ele entra em mim em total possessão, como um garanhão , galopando em fúria indomável.
A medida que acelerava a cavalgada, ele me suspendia e depois cravava sem dar chance de separar os sexos um do outro.
O suor, o cheiro do garanhão, misturado ao odor másculo do meu homem, seu hálito perfumado, sua pele quente,sua pegada vigorosa, tornavam a transa equestre viciante.
Como uma cavalgada sobre dois cavalos ao mesmo tempo, deflagrei uma trotada frenética sobre o membro teso do garanhão selvagem.
Magníficos como dois animais, estremecemos em orgasmos indomáveis.Essa imagem me excita tanto que faz parte da minha memória erótica e se faz presente, em cenas de masturbações constantes.
Fomos invadidos por uma onda de felicidade que fez nossos corpos sacudirem, tremerem e gozarem juntos.
Tentei fugir com medo do desejo louco tomar conta desse cavaleiro bandido, que me obriga a ansiar pelo crime, que me tira o comando, que faz como quer, não me permite ser a fêmea alfa. Ele sabe que ador ser dominada na transa e ele tem a tara da dominação.
O ar morno da noite e a lua brilhante prenunciavam um sonho orgástico, em desvairada excitação e instinto galopante.
Fomos para a cocheira.Eu usava um corselet vermelho, estilo barrigueira de égua e botas longas até a virilha.
Ao me aproximar do meu reprodutor, excitada pelo seu membro volumoso e túrgido, me ajoelhei, beijei o sexo do meu cavaleiro, acaricio com a língua gulosa, passeio pela cabeça rija e latejante, como se forma oblanceolada fosse.
Ele, então, puxa como rédeas os meus cabelos e mergulha todo o seu sexo no meu profundo corredor bucal.
Eu, como uma felina, varada de fome, sugava, despudoradamente.
O meu cavaleiro campeão me deixa de quatro e faz a monta , cavalgando ensandecidamente , até o meu corpo entrar em convulsão, penetrando no fundo do meu ventre, que pulsa e se contrai.
Gemidos e urros de êxtase, de vigorosos e violentos orgasmos, são o prenúncio da largada do seu pulsante membro, inundando de sêmen quente e abundante o meu sexo e o meu torso de genuína fêmea , puro sangue inglês.
E ele goza, goza, goza.
Trilogia do Prazer a sacerdotisa do sexo
Enoli Lara